O mundo me condena, e ninguém tem pena Falando sempre mal do meu nome Deixando de saber se eu vou morrer de sede Ou se vou morrer de fome
Mas a filosofia hoje me auxilia A viver indiferente assim Nesta prontidão sem fim Vou fingindo que sou rico Pra ninguém zombar de mim
Não me incomodo que você me diga Que a sociedade é minha inimiga Pois cantando neste mundo Vivo escravo do meu samba, muito embora vagabundo
Quanto a você da aristocracia Que tem dinheiro, mas não compra alegria Há de viver eternamente sendo escrava dessa gente Que cultiva hipocrisia
Compositor: Antonio Andre de Sa Filho (Andre Filho) (SBACEM)Editores: Irmaos Vitale (SOCINPRO), Mangione & Filhos (ABRAMUS)Publicado em 1987 (06/Jul) e lançado em 1987 (01/Ago)ECAD verificado obra #13274691 e fonograma #402558 em 10/Abr/2024