Em uma noite abençoada eu acordei de madrugada com a fome de comer alguma coisa forte.
Fome da porra e que agonia, não adiantava eu não esquecia, eu ía ter que apelar pras comida do norte.
Eu só sabia que o meu jantar ía ser a parte do animal que é mais dura que o meu pau, com uma catinga assim só sendo rango de homem, não fode, meta o pau na aranha e coma a cabeça do bode.
Vou comer a cabeça do bode!
"com a peixeira sou pernambucano honorário" "meto-lhe o aço no abdome e tiro fora o seu umbigo" "Ahhhhhhhhhhhhhhh!!!"
Comida boa é meu prato preferido, e eu não duvido duvido que não me faça suar. Me olhe nos olhos, tô sorrindo, sinto os ouvido entupindo e não dá pra disfarçar, dá licença olha pra lá.
Primeiro naco, pela tua careta tu é fraco, é chapéu de couro de saco, olhe o que tem lá no buraco.
E não merece, sem o poder do bicho tu não desce, é preciso relaxar.
E como o olho do bode!
Pode crer véi a idéia é essa eu digo, é isso aí mesmo. É que chegando na área e falando na cara,
tomamos muita porrada no decorrer desses anos, com o suor de nossos corpos chegamos onde estamos.
Espalhando nossas idéias de norte a sul, leste oeste. Só moleque de presa Somos do DF.
Idéias das mais diversas vindo de nossas entranhas, pra segurar a onda tem que ter as manha.
Compositores: Rodolfo Leite Goncalves de Abrantes (Rodox) (ABRAMUS), Rodrigo Aguiar Madeira Campos (Digao) (ABRAMUS)Editor: Warner (UBC)Publicado em 1997 (09/Dez) e lançado em 1997 (09/Nov)ECAD verificado obra #6390093 e fonograma #19021 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM